domingo, 26 de dezembro de 2010

CORRETOR DE IMOVEIS USA AS REDES SOCIAIS COMO FERRAMENTAS DE CRESCIMENTO E INTERAÇÃO

Foi-se o tempo em que redes sociais eram vistas apenas como ferramentas de jovens, feitas unicamente com o intuito de aproximar amigos. Hoje em dia são muito mais do que isso, elas são grandes responsáveis por estreitar relacionamentos com prospects e clientes, e são sim um canal importantíssimo para gerar negócios. 

A pergunta que faço é como você está lidando com esta ferramenta? Você trata com a devida importância? Se a resposta for não, não perca tempo, embora anúncios de jornal, ainda sejam a mídia tradicional de nosso setor, grande parte das pesquisas de imóveis ocorre na internet. Rede social não é moda, não é tendência, é uma realidade. Seja como corretor, imobiliária ou construtora, saiba que você está perdendo novas possibilidades de negócios.

Mas não se iluda, não basta criar uma conta em alguma rede social, e deixá-la a deriva, como se ela mesma tivesse a capacidade de se autogerenciar. Em um cenário realista, é possível afirmar que boa parte das empresas e profissionais do mercado imobiliário que possuem contas em redes sociais com o objetivo de gerar negócio, possuem um perfil que podemos chamar de fracassado, isto é, sem resultado algum. Utilizar de maneira estratégica requer: profissionais especializados e focados, freqüência de contato, planejamento, estratégia, objetivos, e principalmente tempo de aprendizado, não é do dia para a noite que você terá resultado. Seja paciente.

O gerenciamento de redes sociais para empresas / profissionais do mercado imobiliário não é uma tarefa simples. Por mais que você ofereça imóveis, e as pessoas estejam procurando isto, a grande maioria dos usuários não vão se interessar por este puro e simples conteúdo, resumindo, acharão seu perfil chato, e não vão adicionar você. Sabe o que é preciso? Oferecer algo a mais. O fato de você vender imóvel aparece de maneira subliminar. Faça seu conteúdo disponibilizando algo que o usuário ache realmente interessante, que facilite o seu dia a dia, que o encante que seja diferente, que ele se beneficie, e assim, aos poucos seu perfil aparecerá dentro de um emaranhado de empresas que adentraram nas redes.

Lembre-se, uma rede social só cresce e ganha força, quando os usuários gostam do seu conteúdo, e informam aos seus “amigos” que você é uma boa empresa para se acompanhar na internet. Como diz o nome, rede social pressupõe a “sociabilização da informação”, portanto, escreva sobre conteúdos que sejam de relevância para todos. Outro fator importantíssimo, é que quanto mais “sociabilizado” fica o seu nome na internet, isto é, mais pessoas falarem de você, melhor fica o seu posicionamento nos buscadores de mecanismos de pesquisa, como no Google, por exemplo.

Se você acha interessante, e está disposto a disponibilizar um pouco do seu tempo para o mundo digital, separei 15 dicas simples e básicas que podem te ajudar nas redes sociais voltada aos negócios.

1. POSTE COM FREQÜÊNCIA.

Perfil abandonado não gera resultado

2. QUER FALAR MAIS?

Crie um blog ou seção de notícias em seu site. Desta maneira o usuário terá maior contato com seu nome/marca e você terá espaço para divulgar suas idéias.

3. NÃO ESCREVA CONTEÚDO PESSOAL.

Dizer que seu time ganhou dar bom dia ou boa tarde a todo o momento, por exemplo, não interessa para os usuários.

4. NÃO ESCREVA MUITO CONTEÚDO EM SEQÜÊNCIA. 

Nada pior do que aqueles perfis que escrevem e escrevem e escrevem seqüencialmente. Você se torna chato.

5. SEJA RELEVANTE. 

Escreva conteúdos que as pessoas se interessem e estejam dispostas a enviar para os amigos, assim você aparecerá para outras pessoas e ganhará mais adeptos.

6. CULTIVE RELACIONAMENTOS. 

Responda o que lhe perguntarem, interaja, questione, chame a pessoa pelo nome.

7. AUMENTE A EXPOSIÇÃO DE SUAS REDES.

Divulgue em seu cartão de visita, assinatura de e-mail, jornal, site.

8. NÃO POSTE APENAS OFERTAS DE IMÓVEIS.

Se você postar 100 imóveis variados, destes, quantos os usuários vão se interessar? Poucos. Seu perfil acaba se tornando desinteressante..

9. ACOMPANHE OS FORMADORES DE OPINIÃO.

Acompanhe perfis de pessoas / empresas que também postem conteúdos atrativos e são influentes em nosso meio. É uma maneira de você estar sempre bem informado e assim possa transmitir esta informação para seus usuários.

10. FAÇA PROMOÇÕES E OFEREÇA BENEFÍCIOS EXCLUSIVOS ÀS PESSOAS QUE TE ACOMPANHAM. 

Aumenta a chance de o usuário informar aos amigos sobre você.

11. MUITO CUIDADO COM O QUE VOCÊ FALA.

É baseado nisto que as pessoas julgarão quem você é.

12. ACOMPANHE O QUE AS PESSOAS ESTÃO FALANDO DE VOCÊ.

Sites gratuitos como, por exemplo, o 48ers.com permite o monitoramento eficaz.

13. ENCURTE O ENDEREÇO DOS SEUS LINKS. 

Utilize ferramentas gratuitas como, por exemplo, o migre. me

14. NÃO ESCREVA NADA COM O CAPS LOCK ATIVADO.

É visto como grosseria.

15. POR FIM, CONHEÇA BEM AS DIFERENTES REDES SOCIAIS.

São diversas as existentes, cada uma com sua especificidade e tipo de público, que demandam ações e trato diferenciado.



Fonte: imoveisnews.com.br (por Mariana Ferronato – Publicitária)

DE CORRETOR DE IMÓVEIS A CONSULTOR ESPECIALIZADO

   Já são 15 universidades no país que oferecem o curso superior em Gestão de Negócios Imobiliários. Cerca de 15% dos corretores de imóveis no Brasil possuem a formação. E a tendência é que cada vez mais a especialização diferencie um profissional do outro. No curso, os acadêmicos aprendem sobre direito imobiliário, matemática, finanças, engenharia, arquitetura, topografia, informática, entre outras disciplinas. Com o aprendizado, saem preparados para trabalhar em administradoras de imóveis e condomínios, escritórios de corretagem e de advocacia, incorporadoras e outros estabalecimentos afins. 

O Cofeci – Conselho Federal de Corretores de Imóveis – apóia a graduação e reconhece a importância dela nas negociações. “A formação superior do corretor de imóveis dá mais segurança nas transações imobiliárias. Passa mais credibilidade para as pessoas que vão adquirir seus imóveis”, avalia Oscar Hugo Monteiro Guimarães, vice-presidente para assuntos pedagógicos do Cofeci.

Para o professor, palestrante e autor de livros como “Sucesso com Inteligência”, Nailor Marques Júnior, a formação em nível superior ou de pós-graduação dos corretores de imóveis trouxe uma dignidade à classe antes nunca vista. “É visível a passagem evolutiva do corretor para o negociador, do recebedor de comissão para o consultor especializado que recebe honorários, do profissional que intermedia simplesmente uma relação de compra ou locação para um solucionador de problemas de um cliente”, acrescenta.

O estado que possui mais opções de curso é Santa Catarina: três universidades catarinenses oferecem a graduação. Mas o curso já existe em todas as regiões do país.



Fonte: Redimob

EXPANSÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL SE ESTENDERÁ POR PELO MENOS CINCO ANOS


       O ciclo de crescimento da construção civil brasileira deve se estender por pelo menos mais cinco anos. As obras de infraestrutura, puxadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o setor de habitação, a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil devem garantir um crescimento contínuo da cadeia do setor, que movimentou R$ 137,3 bilhões no ano passado. E, depois de registrar um avanço próximo de 10% em 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção crescerá 9% em 2011. 

Na avaliação do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Teresina (Sinduscon), Andrade Júnior, a construção civil vai crescer o dobro da expansão prevista por analistas para a economia brasileira, de 4,5%, em média. "O setor vive um momento excepcional. Se os problemas na economia mundial não afetarem o Brasil e o governo mantiver firmes os compromissos de controle da inflação, o atual ciclo positivo pode se prolongar até 2020", afirma.

O forte crescimento do setor de construção civil continua puxando o desempenho dos empréstimos na habitação. O estoque total de linhas para a construção e a aquisição de imóveis atingiu o patamar recorde de R$ 166 bilhões, em agosto. O aumento no mês foi de 4,3%, um dos maiores registrados no sistema financeiro. Em doze meses, o saldo apresenta expansão de 45,9%. 

Do total, a maior parcela, R$ 120,656 bilhões, vem das operações de financiamento para as pessoas físicas, incluindo recursos livres dos bancos e linhas direcionadas da poupança e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), tanto para imóveis novos quanto usados. O avanço em doze meses é de 51,1%.

O restante, R$ 45,407 bilhões, são empréstimos para a cadeia do setor imobiliário, com crescimento de 33,9% nos últimos doze meses. Os recursos destinados para a incorporação e construção somam R$ 35,334 bilhões. Outros R$ 3,429 bilhões são destinados a outras obras, como terraplenagem. Por fim, R$ 6,643 bilhões financiam as imobiliárias. 

No Piauí, a venda de imóveis vem sendo sentida significativamente pelas empresas. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Teresina, o empresário Andrade Júnior, este crescimento vem se dando tanto pela qualidade nos imóveis construídos, como também, e principalmente, pelas facilidades que o Governo Federal vem dando para o pagamento de imóveis. “A injeção abundante de crédito no setor imobiliário com taxas palpitantes, a exemplo do que vem fazendo a Caixa Econômica Federal, vem estimulando e permitindo que mais brasileiros adquirissem sua casa própria. Este fenômeno está ocorrendo em todas as classes sociais.”, revela Andrade Júnior.

Este forte crescimento no setor vem alavancando outro forte fator de crescimento: a contratação de mais mão de obra. Um levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego aponta que, de janeiro a junho deste ano, houve um incremento de mais de 50% de postos de trabalho na construção civil no Piauí. Em 2009, eram cerca 1.700 trabalhadores empregados no setor. No mesmo período de 2010, esse número subiu para mais de 6.500 pessoas. A maior parte deste crescimento se deve a inovação tecnológica que é uma realidade em algumas empresas do setor de construção civil de Teresina. 

“O potencial do segmento é enorme, mas ainda há grande carência de mão-de-obra. Precisamos formar novos profissionais e qualificar os que já atuam em algum ramo da construção civil. Além disso, o mercado exige profissionais alfabetizados, que é uma deficiência nesse setor. Temos uma ação de educação no canteiro de obra e a nossa expectativa é que daqui a cinco anos, a realidade seja outra”, conclui o presidente do Sinduscon, Andrade Júnior.

CUSTOS

As construtoras também terão de buscar novas tecnologias que permitam imprimir mais produtividade e velocidade às obras. Além disso, o mercado aquecido exigirá mais planejamento por parte das empresas. "Hoje não há capacidade ociosa nos fornecedores de material de construção, que vêm investindo para dar conta da demanda. Não está faltando, mas também não está sobrando produto, o que requer programação", acrescenta Andrade Júnior.

A crescente pressão de custos de terrenos e de mão de obra, que já impactam nos preços dos imóveis, permanecem como desafios para os próximos anos. Andrade Júnior considera que o setor de habitação popular deve continuar forte, graças à segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida.

Com metas mais ambiciosas - de construir mais 2 milhões de moradias, o dobro da primeira fase - o Minha Casa, Minha Vida 2 terá, segundo o presidente do Sinduscon Teresina, que sofrer alguns ajustes, como a correção de valores dos empreendimentos. "Mas o programa foi um marco, sem dúvida nenhuma. O governo entendeu que uma parte significativa da população jamais conseguiria comprar um imóvel sem subsídio."

O Sinduscon Teresina representa hoje 52 empresas associadas. O setor gerou 21,8 mil empregos no estado entre janeiro e outubro, 101%, mais do que no mesmo período do ano passado.

Fonte: http://www.45graus.com.br

domingo, 12 de dezembro de 2010

NÃO BASTA TER UM SITE BONITINHO

         Web é coisa séria, cada vez mais séria. Temos hoje 600 bilhões de páginas, 100 para cada habitante do planeta. Eram 6 bilhões há uns 3 ou 4 anos atrás. Quando um cliente em potencial consegue nos achar nos 600 bilhões de páginas e não encontra a informação que precisa, é enervante. Ou quando não consegue nem localizar nossa empresa - é mais enervante ainda. Faço um desafio ao leitor: quantas vezes você usou uma lista telefônica nos últimos 12 meses, para achar qualquer tipo de coisa? Garanto que 90% das pessoas que ao menos têm internet nunca mais usaram uma lista telefônica. Não é porque o telefone desapareceu, como o fax, em vias de extinção quase completa.

       É porque a Internet apareceu - já tem mais de 20 anos no Brasil - e nela é muito mais fácil e mais humano procurar as coisas. Ou era, pois agora com 600 bilhões de páginas, é - está ficando - cada vez mais difícil localizar o que se quer exatamente. A despeito disso tudo, ainda há quem "não acredite na internet" para divulgar sua empresa, seus produtos e seus serviços. Eu penso que - empresarialmente - não se pode mais brincar com essa questão e que há duas atitudes fundamentais: Ter um site claro, limpo, com informações objetivas e segmentadas por área de "preocupação/pesquisa" de clientes em potencial. Isso não significa um site sofisticado. 

       Exemplifico: tentei entrar em contato com uma das maiores editoras de livros do Brasil, pois perdi o cartão de um dos seus dirigentes, que era meu contato. Fabricam mais de 50 milhões de livros por ano, a maioria para o setor educacional. Achei o site com certa facilidade: no fale conosco, somente um formulário simples. NENHUM TELEFONE. Eu só queria um telefone da empresa: não existe.

          A internet não substitui o telefone. Anunciar a empresa na Internet. Os dois principais sites de pesquisa do mundo, Google (com 90% ou mais das pesquisas) e Yahoo (uns 5% das pesquisas) tem mecanismos para anunciar que facilitam a vida e a pesquisa dos internautas. Sempre ouço o argumento de que, na área de serviços isso não funciona: ninguém vai "comprar" os serviços pela internet.

         Pode ser verdade, mas é igualmente verdadeiro que muitas pessoas simplesmente querem achar nossa empresa, de forma simples e rápida. E ou caírem em páginas que tem tudo a ver com o que estão procurando no momento. A maioria dos sites não está estruturada dessa forma, forçando o usuário a navegações chatas até encontrar o que de fato está procurando. 

         Para se fazer um serviço desse tipo na internet, anunciando no Google e no Yahoo, o gasto mensal é em geral algo em torno de um mil reais. Mas vário empresários "ainda não acreditam na internet" e não investem. E alguém, da sua área administrativa, meramente operacional, ainda deve estar pagando faturas mensais de R$ 800 ou mais para o nome da empresa constar, em "bold" (ou com uma logomarca de 2cm x 2 cm) na lista telefônica das páginas amarelas. Este custo "antigo" ninguém questiona. É praxe. Nunca ninguém mediu a efetividade desses anúncios, mas raramente as empresas deixam de anunciar "por medo" de não estarem presentes na lista... Por que não existe o medo de não serem localizados na Internet? Me apresentem um diretor de empresas que ainda consulte as páginas amarelas para procurar uma empresa de serviços (sistemas, consultoria, agências, etc.). Se existir, deve ser um sujeito amarelo - e "antigo". Esse é um dos serviços que a Clicks to Bricks (http://ww.clickstobricks.info) faz para seus clientes. Ajuda a reestruturar o site, para facilitar o acesso. E depois monta e implanta um plano de divulgação na WEB, para que a empresa seja simplesmente localizada. Um dos clientes atendidos - empresa de serviços - fazia 1 a 2 propostas de negócios por mês. Hoje faz no mínimo 1 por dia e, nos dias de pico, chega a fazer 5 ou 6 propostas. São clientes que "a descobrem" na WEB. E telefonam querendo comprar. Ou visitam a empresa, diretamente. Nada é vendido na WEB. E hoje, tudo o que se vende vem das consultas via WEB. Hoje já não basta ter um site na internet: tem que divulgar. Ou continuar escondido, "inachável", entre apenas 600 bilhões de páginas. 

Alcides Soares Filho

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

MUDANÇA NO CRÉDITO VAI AFETAR IMÓVEIS E CARROS

       A retirada de R$ 61 bilhões do mercado de crédito para combater a alta da inflação deve custar caro para o mercado imobiliário e também para o de bens duráveis. A mudança no compulsório - que prevê maior depósito de dinheiro dos banco no BC (Banco Central) - afetará diretamente a venda de imóveis, automóveis, eletrodomésticos e eletrônicos, todos comprados hoje no País com o auxílio do crédito e com parcelas a perder de vista. 

Com o arrocho anunciado pelo governo na sexta-feira, o consumidor será obrigado a bancar boa parte do valor dos produtos, sem contar a perspectiva de alta de juros para planos maiores do que 24 meses, o que deve desestimular o crescimento vivido hoje pelos segmentos, amparado principalmente na classe C, a nova classe média, que depende do crédito para garantir a aquisição dos bens.

"Na prática, quem está preparado para comprar, que tem renda mensal continuará comprando. Acontecerá uma adaptação, principalmente dos meios produtivos, do mercado em si por conta da falta de crédito, mas isso não afetará tanto o mercado civil porque temos linha específica de crédito", argumenta o presidente da Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), Milton Bigucci.

Apesar da expectativa, o empresário afirma que os preços, que tiveram alta de até 35% no Grande ABC neste ano, devem se estabilizar com a queda na procura. "Sendo otimista, acreditamos no crescimento, mas não será vertiginoso como neste ano", explica.

Para o economista da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Alencar Burti, o mercado imobiliário será atingido pelas medidas restritivas e pode até enfrentar recessão, mas era fundamental para frear a alta dos preços. "Haverá ajustamento do mercado para não ter inflação, porque senão, haveria aumentos muito mais dramáticos em breve", diz.

Para o professor de Economia da Escola de Negócios da USCS (Universidade Municipal de São Caetano) Radamés Nardini, o resultado das restrições só poderá ser medido em março, quando o País conhecerá o primeiro balanço e a expectativa do PIB (Produto Interno Bruto). "O setor imobiliário está hoje em ótimo momento. Se esse segmento sofrer, cairá o ritmo em todos os outros. Será preciso sintonia para evitar grande queda econômica, mas que cairemos em relação aos índices deste ano, isso certamente acontecerá", avalia.

CONSÓRCIO ESTIMA CRESCIMENTO COM ALTERAÇÃO NO FINANCIAMENTO

As mudanças na oferta de crédito acima de 24 meses, principalmente para a compra de veículos, deve contribuir para a expansão na busca por consórcios. Com a exigência de entrada maior – de até 30% do valor do bem – e com juros mais altos, a compra programada tornar-se a melhor opção para quem não possui o valor necessário para adquirir o item de desejo.

"As classes C e D, que devem ser as mais afetadas pelo pacote anunciado, tendem a migrar para o consórcio. Nossa expectativa, para 2011, é de manter o crescimento de 10% até 15%”, diz o presidente da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), Paulo Roberto Rossi.

A estimativa do empresário é consideravelmente tímida, uma vez que atualmente o crescimento no consórcio de veículos entre janeiro e outubro deste ano foi de 19,4%. “Somos conservadores e não apostamos numa explosão na venda de consórcios, mas devemos nos beneficiar sim com essas medidas restritivas”, estima.

Rossi explica que sem a entrada zero, muitos clientes devem recorrer a outra modalidade de financiamento. “O consórcio surge como alternativa, principalmente para quem precisará dar entrada maior. Se ele não tem esse dinheiro, pode jogar o lance para frente, quando tiver a reserva.”

Os números do setor até aqui mostram que em dez meses o consórcio cresceu 6,7% na comercialização de cotas. O destaque fica para automóveis com 19,4%, veículos pesados com 11,5% e imóveis com 11,2%.

Fonte: Paula Cabrera, do Diário do Grande ABC

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

BASTA NÃO FAZER NADA PARA SER ULTRAPASSADO


         A imagem que os clientes, parceiros e a concorrência têm de uma empresa indica o posicionamento que ela pode ou quer ter no mercado. Se o empresário se esforça para expandir suas áreas de atuação, mas não transfere essas mudanças para o seu público alvo, acaba passando uma imagem de estagnação. Hoje, a busca do aperfeiçoamento e da profissionalização deve ser um norte e qualquer segmento e não é diferente no mercado imobiliário.
Com esse conceito como base e objetivos as empresas devem procurar sua própria evolução. Afinal, a experiência ensina que basta não fazer nada para ser ultrapassado.


       A Royal Empreendimentos Imobiliários, representantes da Rede Imobiliária Brasileira no Distrito Federal, tem esse conceito como filosofia.
Assim no início de 2009, encomendou um estudo completo para avaliar seu posicionamento no mercado e a forma como era percebida. Para isso, ouviu de clientes e parceiros os aspectos que admiravam nos negócios.
Em Brasília – cidade que vive uma das maiores expansões imobiliárias do País – estar atento às tendências e sedimentar a experiência adquirida no setor são fatores fundamentais, além de mostrar visão de futuro.


sábado, 4 de dezembro de 2010

IMOBILIÁRIAS E CONSTRUTORAS ADOTAM NOVAS ESTRATÉGIAS PARA VENDER IMÓVEIS


          Campo Limpo, periferia de São Paulo. A van estaciona na principal avenida do bairro, e rapidamente os corretores começam a pescar os clientes.

      
        A mobilidade é a mais nova estratégia da imobiliária. Nas quinze vans que circulam por São Paulo, já foram vendidos 500 apartamentos nos últimos meses. “Quando a gente vai para a rua, a gente pega de fato o público alvo. O cliente está carente dessa informação de que ele pode comprar um apartamento com a renda que ele tem”, afirma Ronaldo Santoro, diretor de vendas da imobiliária Habitcasa.


     A vendedora Carla de Castro Silva gostou da novidade no atendimento. “É mais prático, você já está aqui, já pergunta, em vez de gastar seu tempo indo lá”, diz. E este é apenas um dos métodos que imobiliárias e construtoras estão utilizando. Para conquistar clientes, as empresas passaram a ocupar vários espaços com muita criatividade.
   Das ruas para a internet, uma construtora montou um departamento especializado em redes sociais pra divulgar os empreendimentos. As vendas originadas pela internet subiram de 8%, em 2001 para 35% este ano.
     “Não há mais necessidade muitas vezes de vir ao ponto de venda pra obter informações do empreendimento, ele tem todas as informações pelo conteúdo disponível na internet”, diz Romeo Busarello, diretor de ambientes digitais da Tecnisa.
    E foi a propaganda virtual, na palma da mão, que seduziu o advogado Endrigo Rampaso. “A praticidade disso é muito interessante. Você tem acesso à planta, você tem acesso ao decorado”, diz.
     Só depois de fechar o negócio é que ele foi ver a região onde o apartamento será construído. “Estou bem satisfeito. Espero que a região valorize, que o empreendimento saia e seja como eu vi no telefone”.

Jornal da Globo     

      

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

EMPRESAS PORTUGUESAS ENTRAM NO 'BOOM' DA HABITAÇÃO NO BRASIL


O imobiliário brasileiro é hoje uma das melhores oportunidades para as empresas portuguesas.


A construção e o imobiliário no Brasil estão a viver um bom momento e muitas empresas nacionais já estão a partilhar deste crescimento. É o caso da Lena Brasil, da Teixeira Duarte Imobiliária e da Bascol Imobiliária que, apesar de já terem actividade no Brasil, estão a beneficiar do impulso que o Governo antes presidido por Lula da Silva deu ao sector com o programa ‘Minha Casa, Minha Vida'. Um projecto lançado em Abril de 2009, com o qual se pretende investir 18,3 mil milhões de euros (34 mil milhões de reais) na construção de um milhão de casas novas para famílias cujo rendimento seja de até 10 salários mínimos.

De acordo com o presidente da Lena Brasil, José Castelo Branco, o portefólio da empresa estava concentrado na classe média, "mas ampliámos recentemente a nossa intervenção nos segmentos D e E". Com actividade em Salvador da Bahia, a LizConstruções - da Lena Brasil - lançou em Outubro com o Residencial Mário Cravo, um condomínio fechado de três torres de 14 andares com 252 apartamentos T2 e T3.

Também a Bascol, que estava desde 2008 a desenvolver habitação para a classe média/alta em Curitiba, está agora a fazer casas para as classes mais baixas na mesma localidade. Mas há mais. A MonteAdriano e a Ongoing Brasil (que pertence ao grupo Ongoing, proprietário do Diário Económico) também já mostraram interesse em participar no programa do governo. A Ongoing Brasil está a estudar o investimento numa fábrica para construção de moradias pré-fabricadas.

Brasil precisa de 6,2 milhões de casas
Além do ‘Minha Casa, Minha Vida', segundo o estudo Imobiliário Brasil 2010, elaborado pela Prime Yield Brasil, existe ainda um potencial de negócio naquele país "relacinado com o défice habitacional de 6,2 milhões de casas" e ainda com "a necessidade adicional de construção de mais 1,4 milhões de unidades por ano", consequência do aumento do número de famílias, principalmente da classe média.

De acordo com a consultora, a região Sudoeste, onde se localizam cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, é a que regista o maior défice habitacional, de cerca de 2,3 milhões de moradias, 37,2% do total. Segue-se o Nordeste, em cidades como Fortaleza, Recife e Salvador, com 2,1 milhões de unidades, que representa 34,2%.

A Teixeira Duarte, o Banif e o BES são algumas das empresas que estão atentas a estas necessidades e, desde há alguns anos, que investem em habitação no Brasil. Primeiro para a classe alta, mas agora também para a nova classe média.
Por exemplo, a Teixeira Duarte lançou em Outubro de 2009, no estado de São Paulo, o Quartier Vila Mascote, com 212 unidadese e está também a desenvolver o empreendimento Casa do Governador, em Porto de Galinhas. Em três anos, a construtora portuguesa lançou para o mercado 704 unidades em quatro empreendimentos.

Empresas a investir no Brasil

Lena Brasil
O primeiro projecto da Lena para o ‘Minha Casa, Minha Vida' foi lançado no Estado da Bahia, diz José Castelo Branco, presidente da Lena Brasil. O condomínio fechado Residencial Ecoville tem 486 T2 com 54 m2 e fica pronto em Fevereiro de 2011.

TD Imobiliária
Em 2009 a Teixeira Duarte iniciou a construção de dois empreendimentos, o Family Santana e o Verdi Alto de Pinheiro, num total de cerca de 90 mil m2. Em Outubro arrancou a construção do Quartier Vila Mascote, com cerca de 45 mil m2.

Bascol Brasil
A Bascol está agora a fazer casas para a classe média no âmbito do ‘Minha Casa, Minha Vida' de Curitiba. De acordo com o administrador da empresa, Luís Brito e Faro, está previsto gerar um volume de negócios de 295 milhões de euros até 2015.




http://economico.sapo.pt 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

CORRETORES DE IMÓVEIS PODEM TER ISENÇÃO DE I.P.I. NA COMPRA DE VEÍCULOS

Os filiados aos Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis ( DECreci's) que destinem seus veículos ao exercício da profissão poderão ter isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de automóveis. É o que estabelece projeto aprovado na quarta-feira (24/11) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). 

     O projeto (PLS 197/10) agora segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde terá decisão terminativa. Decisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado.

Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. .

O texto é de autoria do então senador Romeu Tuma (1931-2010) e contou com o voto favorável do senador Gerson Camata (PMDB-ES). Em seu relatório, Camata incluiu no projeto a obrigatoriedade de filiação do corretor de imóveis à Creci, autarquia na qual devem ser inscritos esses profissionais. O relator ressaltou que, por se tratar de uma matéria referente ao estímulo ao emprego, cabe a aprovação pela CDH.
O PLS altera a Lei 9.989/95, que trata de diversas situações referentes a isenção de IPI.

Fonte: Agência Senado

FRASE NEM TÃO SECRETA DO DIA



"O segredo para ser criativo é ser curioso."



AS DUAS REGRAS DO SUCESSO


"1. Nunca diga tudo o que sabe".